quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Conversa entre amigos



Salmo 30.5

Oi, não sei se você lembra de mim mas eu costumava conversar contigo todas as noites.É as coisas mudaram e eu passei por muitas coisas depois da nossa ultima conversa.
Sei que você anda muito ocupado, pois cada vez mais as pessoas não andam se entendendo. E uma dessas pessoas que vem te dando trabalho sou eu.
Só hoje já fui chamada de teimosa três vezes e não sei se eu estou errada ou se eles querem uma perfeição que não existe.
Lembro bem que quando eu era criança e brincávamos juntos, você vivia dizendo que sempre estaria aqui pra me proteger. Quando foi que desistiu disso?Porque desistiu?
Eu não quero tomar seu tempo, pois assim como eu muitos estão te escrevendo, mas te peço só uns minutos para que de uma olhadinha aqui pra baixo e tente me ajudar, se puder claro.
Todos me acusam sem saber o que realmente estou sentindo. Olha, eu erro e erro muito, eu peco e peco além do que eu imagino,mas sei que você não ama o pecado mas ama o pecador.Você mesmo me ensinou isso em uma de minhas visitas a sua casa.
Você sabia que eu ia te procurar para essa conversa e sabe que não sei como pedir qualquer coisa, pois sou fraca. Não sou a filha perfeita, mas sou a filha que precisa de colo, como aquela criança que acabou de cair da bicicleta.
Não precisa ser agora, pode ser quando os ânimos se acalmarem no Oriente Médio ou nas favelas do Rio.
Pai, se ainda posso te chamar assim, só preciso de uma resposta: Quando esse período de choros e lamentos vai acabar?
Eu não me lembro mais como se reza, mas eu vim conversar do mesmo modo que eu fazia quando tirava nota baixa no colégio ou na época do vestibular.
Se for preciso eu volto a ser criança só para você voltar a falar comigo.
Deus, se ainda sou sua filha olha um pouquinho pra mim… E não me deixe cair em tentação, mas livrai-me do mal. Amém.

Geisa Oliveira

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